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Venda de carros importados bate recorde

Carros importados são 23,5% das vendas em janeiro Embora sem contar com todos os dados na apresentação dos resultados da indústria, o presidente da Anfavea acredita que essa participação seja a maior em 16 anos 07 de fevereiro de 2011 Silvana Mautone, da Agência Estado SÃO PAULO – A participação de veículos importados no total das vendas de janeiro no País foi de 23,5%, uma das maiores desde os anos 90, segundo Aurélio Santana, diretor da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Embora só tivesse em mãos dados do ano passado, o executivo acredita que essa participação dos importados seja a maior desde 1994. Em dezembro de 2010 os importados responderam por 21,7% das vendas de veículos no Brasil. Segundo a Anfavea, em janeiro foram importados 58 mil veículos montados e exportados 32 mil, o que resultou numa balança comercial negativa em 26 mil unidades. “O problema não é importar veículos, mas estarmos sem competitividade hoje em dia para exportar”, afirmou o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, referindo-se ao real valorizado ante o dólar. Segundo Belini, é da Argentina que veio a maioria dos carros importados: 52,8%. Em segundo lugar ficou o México, com 10,6% dos veículos importados, seguido pela Coreia do Sul (21,7%), União Europeia (6,4%), China (3,2%) e Japão (2,4%). Esses dados incluem veículos importados por montadoras instaladas no Brasil e também os importados pelas que não possuem fábricas no País.

Fábricas reclamam, mas são os maiores responsáveis pelo crescimento das importações de veículos

Montadoras são as que mais importam carros, aponta Abeiva 07/01/2011 14:47 SÃO PAULO – Os importadores de carros procuraram minimizar hoje a importância do setor no déficit comercial apresentado pela cadeia automotiva nos últimos dois anos. Durante a apresentação dos resultados de 2010, o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini, usou números para mostrar que, na verdade, as montadoras com fábricas instaladas no Brasil são as grandes responsáveis pela invasão de carros importados. Conforme a entidade, as marcas associadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) responderam por 83,89% de todas as importações realizadas no ano passado. O restante, segundo a Abeiva, foi efetuado pelos importadores independentes. “As próprias montadoras estão ampliando as importações”, disse Gandini ao rejeitar a idéia de que os importadores estão provocando o saldo negativo na balança comercial automobilística. Ontem, a Anfavea informou que a cadeia, que inclui o setor de autopeças, marcou déficit comercial de US$ 5,7 bilhões de janeiro a novembro de 2010, acima do saldo negativo do ano anterior, de US$ 3,7 bilhões. Só no ano passado, as importações superaram as exportações de veículos montados em 158 mil unidades, disse a associação das montadoras. Considerando-se os volumes que entraram em estoques – que ainda não chegaram ao consumidor final -, as importações pelos importadores independentes somaram 118,87 mil unidades em 2010, volume que ficou muito perto da marca histórica registrada em 1995, quando 119,54 mil carros chegaram ao país por meio das associadas da Abeiva. Para a entidade, os negócios devem seguir em alta neste ano, mas as incertezas em relação ao câmbio – com a possibilidade de novas ações do governo para segurar o real – dificultam as estimativas. “Esse ano é muito questionável porque não sabemos o que ainda virá em medidas para o câmbio”, comentou Gandini. A aposta da Abeiva é que a taxa de câmbio fique em R$ 1,90 até dezembro, ante a cotação atual de R$ 1,68. Com base nessa premissa, espera-se que os emplacamentos de carros importados fechem este ano em 165 mil unidades, marcando um avanço de aproximadamente 57%. No entanto, Gandini lembrou que a venda de carros não está apenas ligada ao câmbio, dado que o comportamento do crédito também tem influência determinante nos negócios, sobretudo em marcas mais populares. “Não é só o dólar vir para R$ 1,60 e as vendas dobram”, afirmou. Junto com o crescimento do mercado, os importadores buscaram no ano passado acelerar o crescimento de suas redes de distribuição. O setor fechou 2010 com 560 revendas, 190 a mais do que em 2009. (Eduardo Laguna | Valor)

Importação de veículos supera exportação

Importação de veículos supera exportação e saldo é o pior da série TATIANA RESENDE DE SÃO PAULO | Fonte Jornal Folha de São Paulo O saldo comercial da indústria automotiva brasileira ficou mais uma vez negativo em 2010, com 158 mil veículos importados a mais do que os veículos exportados montados, de acordo com a Anfavea (associação das montadoras). O resultado foi o pior da série histórica iniciada em 1990. No ano anterior, a primeira vez em que isso aconteceu no setor, o número era um pouco menor (121 mil). Já em 2008, havia ficado positivo, com 193 mil unidades vendidas a mais no exterior do que a quantidade trazida de outros países. Os importados totalizaram 660.141 unidades em 2010, com expansão de 35% ante o ano anterior. Com isso, a participação nas vendas passou de 15,6% para 18,8% do total comercializado no país. Para este ano, a projeção é que esse nível suba ainda mais, para 22%. Vale lembrar que a maior parte dos importados são trazidos pelas montadoras instaladas no país, principalmente da Argentina e do México –com os quais há acordos para isenção na alíquota de importação–, de acordo com a logística de produção. Historicamente, segundo Cledorvino Belini, presidente da entidade, as importações de países com os quais não há acordo vem crescendo em um ritmo maior — casos da Coreia e da China. No acumulado do ano até novembro, Argentina e México responderam por 63,7% dos automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões trazidos do exterior, patamar inferior ao registrado no mesmo período em 2009 (69,3%). MEDIDAS Sobre a medida anunciada mais cedo pelo governo para conter a valorização do real, o executivo avalia que “é uma medida saudável para todo o setor manufatureiro.” A decisão força os bancos a comprar quase US$ 7 bilhões nos próximos três meses. Se não fizerem, terão de deixar parte dos dólares que trazem para o país depositada no BC, sem remuneração. A ação que deve trazer a cotação da moeda de volta para a casa de R$ 1,70.

Venda de veículos importados recua 11%

Fonte: Folha de São Paulo (http://www.folha.com/) A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) divulgou nesta quarta-feira queda de 11,1% nas vendas em outubro em relação ao mês anterior, com o emplacamento de 10.513 unidades. Para José Luiz Gandini, presidente da entidade que representa as montadoras que não têm fábrica no país, “devido à recuperação de vários mercados internacionais, aqui no Brasil fomos penalizados por falta de produtos”. “Se os importadores tivessem as quantidades encomendadas para este final de ano, certamente não teríamos registrado queda em nossos dados”. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 99,1% e, no acumulado de janeiro a outubro, alta de 150,2%, com a venda de 82.597 veículos. Essa quantidade representa 3,11% do mercado automobilístico nacional. “A dois meses do encerramento do ano, posso afirmar com segurança que superaremos 90 mil veículos em 2010, inicialmente previstos”, afirma Gandini. Os dados consideram as 30 marcas filiadas à Abeiva: Aston Martin, Audi, Bentley, BMW, Chana, Chery, Chrysler, Dodge, Effa Changhe, Effa Hafei, Ferrari, Hafei Motor, Haima, JAC Motors, Jaguar, Jeep, Jinbei, Kia Motors, Koenigsegg, Lamborghini, Land Rover, Lifan, Maserati, Mini, Pagani, Porsche, Spyker, SsangYong, Suzuki e Volvo.